Publicado em: 20 de outubro de 2017
Grupo de mais de quarenta artistas de Ubatuba realizou entre os dias 5 a 14 de outubro, o II Festival de Pequenos Espaços Teatrais (Fepet), evento itinerante que contemplou sete bairros com doze peças teatrais de entrada franca. O Festival passou pelos bairros da periferia de Ubatuba e também na região central, engajando cerca de mil pessoas às suas apresentações.
A intenção foi novamente levar a experiência teatral a pequenos espaços espalhados pela cidade. Em 10 dias de Fepet o teatro foi para bairros e locais onde a população quase não tem acesso a espetáculos.
Alguns dos espaços parceiros foram ONG’s ou Associações, como o Projeto Namaskar no bairro da Sesmaria, o projeto Gaiato no maior bairro da cidade – o Ipriranguninha, Convívio das Artes no Perequê Açú, Espaço Consciência no Itaguá, Ubatuba em Foco no Perequê MIrim, a Escola Municipal Simeão no Taquaral recebeu duas peças, além de dois espetáculos pensados para o Dia Das Crianças no Sobradão do Porto, com o circo da Cia. Fulô na praça e contação de histórias no teatro do antigo casarão.
No dia 9 de outubro aconteceu uma mesa redonda sobre ” Teatro Independente e Poder Público ” no Sobradão do Porto, onde também foi lida a ” Carta de Caraguá”, um documento fruto do Fórum de Cultura do Litoral Norte, que está acontecendo nas cidades de Ilhabela, São Sebastião, Caraguatatuba e Ubatuba.
Participaram deste debate produtores, atores e gestores da cultura e que recebeu como convidados o ator e diretor Augusto Marin, do Coletivo Teatral Commune de São Paulo, e o ator e diretor do Circo Navegador de São Sebastião, Luciano Draetta.
O idealizador do projeto é o diretor, ator e produtor Vittorio Colacchio da Officina ArtAud, que contou com a ajuda de cinco produtores em quatro meses de pré-produção e contou como patrocinadores empresas de Ubatuba e o apoio institucional da Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba (Fundart) e da prefeitura.
Segundo o idealizador este tipo de ação cumpre um papel social essencial, pois através de atividades como esta, crianças e adultos em situação de vulnerabilidade ou por distância da região central, tem poucas oportunidades de contato com as artes cênicas. “Já estamos nos preparando para o terceiro Festival com mais apresentações e mais bairros envolvidos. A experiência foi muito gratificante. O teatro é bálsamo para as pessoas que carecem de cultura e forma a identidade de um povo”, finalizou Colacchio.
Fonte: Assessoria de Imprensa Oficina ArtAud