Publicado em: 13 de abril de 2018 | Última atualização em: 18 de abril de 2018
Atividades culturais marcam o 19 de abril
“Sou guerreiro imortal derradeiro
Deste chão o senhor verdadeiro
Semente eu sou a primeira
Da pura alma brasileira!”.
Xingu, O clamor que vem da floresta
G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense e Arthur Franco
No decorrer do mês de abril, a FundArt irá reunir diversas atividades culturais afim de celebrar a tradição indígena em Ubatuba. As realizações acontecerão no Sobradão do Porto e Praça Nóbrega, confira a programação:
Exposição e venda de artesanato indígena l Artesanato produzido pelas aldeias Boa Vista e Renascer localizadas em Ubatuba.
Praça Nóbrega, Centro (em frente a FundArt), dias 19 e 20 de abril, das 10h às 17h.
Exposição Tradição Indígena l Grupo Setorial de Artes Plásticas e Visuais da FundArt
Sobradão do Porto, 38 – Centro. De 16 a 30 de abril, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h; e aos sábados, domingos e feriados das 14h às 22h.
Participação especial do coral indígena Mhamandu mhemopuã da aldeia Boa Vista
Praça Nóbrega, Centro (em frente a FundArt), no dia 19 de abril, às 17h.
Exibição do documentário “TEKOHA – Mulheres Indígenas: Lutas e Retomadas” l Documentário produzido pelo coletivo de mulheres Nós, Madalenas, sobre a vivência e luta de mulheres indígenas das aldeias Tekoa Pyau- SP, Aldeia Maracanã – RJ, Aldeia Ita Poty – MS e Aldeia Guyra Kambiy – MS.
Sobradão do Porto, 38 – Centro. Dia 20 de abril, sexta-feira, às 19h.
Roda de conversa após a exibição do filme. Participação de Natalie Hornos, representante do Coletivo Nós, Madalenas.
Natalie Hornos
Formada em comunicação social, se especializou em Antropologia Social e Cultural pela Universidade Complutense de Madri. Desde 2008, atua no campo da cultura e educação popular. Trabalhou em diversas organizações do terceiro setor em São Paulo. Foi educadora do projeto Cinema e Sal, que desenvolve o cinema comunitário nas comunidades pesqueiras da Bahia. Conta com especializações nos cursos “práticas psicoeducativas em instituições e comunidades” e “Diálogos sobre Cinema, Cultura e Filosofia”, pela PUC.
Integra o coletivo audiovisual “Nós, Madalenas”, composto por mulheres, desenvolvendo documentários, com temáticas sobre a desigualdade social e de gênero, como o “Mucamas”, que debate as assimetrias do emprego doméstico no país, o “Donos da Terra”, que discute processos de regularização fundiária no litoral paulista, e o recém lançado – Tekohá – que aborda a luta das mulheres indígenas pelos seus territórios no Rio, São Paulo e Mato Grosso do Sul.
No campo da elaboração de projetos, redige textos e formulações de conteúdos e propostas para editais culturais e diversos conteúdos educativos como o curso “Organização Comunitária”, do Pronatec. Foi consultora do SENAC, na elaboração de projetos educativos. Participou como educadora de oficinas e do festival Ojo a Sancocho, na Colômbia, e o congresso de comunicação comunitária organizado pela Confederação das Nacionalidades Indígenas do Equador – CONAIE.
II Festival Cultural Guaraní
Segundo Alex, um dos organizadores, o evento reuniu muitos participantes, inclusive turistas que vieram a Ubatuba motivados pela proposta de vivenciar a cultura indígena. O festival realizado no início do mês na aldeia Boa Vista no Promirim, contou também com a presença de representantes da Aldeia Guarani Sapukai – Bracuhy de Angra dos Reis-RJ através do apoio – translado, da FundArt.
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