Escritor de Ubatuba vai lançar livro sobre o universo do mar e a cultura caiçara

Publicado em: 11 de agosto de 2017 | Última atualização em: 12 de agosto de 2017

Livro será lançado na Biblioteca Pública Municipal “Ateneu Ubatubense”, no dia 18 de agosto, às 18h30

Livro reúne textos diversos

Livro reúne textos diversos

O escritor Ubatubense Santiago Bernardes lançará mais uma obra em sua carreira. Trata-se de “O Livro do Mar”, que é uma expressão das memórias e reflexões da vivência do literato e de sua relação com o universo do mar e a cultura caiçara desde a infância.

O livro será lançado na Biblioteca Pública Municipal “Ateneu Ubatubense”, no dia 18 de agosto, às 18h30.

Os textos de Santiago observam as particularidades do modo de vida praieiro. A obra também contempla experiências de viajante mochileiro, que por mais de dez anos percorreu pelo litoral do Brasil.

Há técnicas simples no método literário adotado, misturando emoção, poesia e filosofia. De capítulo a capítulo, tenta-se reproduzir o ritmo do mar, com suas ondas pequenas e grandes, suas marés e calmarias, histórias e sensações.

Livro

Segundo a bibliotecária da Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba (FundArt), Keila Redondo, Santiago está mais maduro como escritor e isso é benéfico aos que mergulham em sua literatura.

“Este ‘Livro do Mar’ revela um autor mais seguro no manejo das palavras, em comparação à sua primeira obra, ‘Palavrandando’. Mas o que encanta mesmo no livro é a paixão que Santiago revela não somente pelo mar, mas principalmente pelas pessoas que vivem perto ao mar”, afirmou Keila Redondo.

Santiago Bernardes disse que a edição de seu novo livro está sendo feita a mão, de maneira artesanal. “O conteúdo literário inserido em minha obra é simples e profundo igual ao mar”, argumentou o escritor.

Autor

Foto: Thiago Mariano

Foto: Thiago Mariano

Ele nasceu em Ubatuba, mas sempre teve o espírito aventureiro. Aos 19 anos deixou a faculdade de jornalismo e começou a viajar pelo Brasil e América do Sul.

Com uma mochila nas costas, viveu em pequenos povoados do interior do país à beira-mar. Santiago experimentou a poesia nas coisas mais simples e, por consequência, depositou tudo em sua escrita, escrevendo compulsivamente ora com caneta e papel, outras vezes num computador.

Ainda assim, não deixou de atuar na vida acadêmica, formou-se em Biologia. Atuando em ONGs, trabalhos no ramo da educação socioambiental e afins, Santiago é homem disposto a aprender e a ensinar.

Em um pequeno poema, ele diz acreditar que todos os seres humanos são poetas. “[…] a poesia está é nos olhos, há poetas que nunca escreveram um verso”.

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