Publicado em: 29 de outubro de 2021
Inscrições via formulário online
A Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba – Fundart, está com inscrições abertas para oficina “A diferença entre ler e contar histórias: da teoria à prática” com Fernanda Munhão. A oficina é gratuita e acontece na próxima quinta-feira (4), das 9h às 12h e das 13h30 às 16h30, na Escola Municipal Tancredo de Almeida Neves.
Sobre a oficina
A oficina permite definir o ato de “ler” e o de “contar histórias” utilizando diferentes possibilidades de trabalhos. Nesse processo, os participantes terão contato com obras da literatura infantil (cultura popular e textos autorais), tipos de livros (livro-álbum, livro ilustrado, livro pop up), materiais lúdicos, entre outros recursos que contribuirão para o desenvolvimento de atividades práticas a serem aplicadas com leitores e ouvintes de várias faixas etárias.
Objetivo
– Conhecer e distinguir o ato de “ler histórias” e o de “contar histórias”.
– Trabalhar diferentes recursos e possibilidades práticas que envolvam o ato de ler e contar histórias em vários espaços e finalidades.
– Contribuir para a ampliação de repertório do leitor e/ou contador de histórias.
Contudo, o objetivo principal é fazer com que o texto, a ilustração e a palavra sejam brinquedos atrativos aos olhos curiosos tanto de quem lê e conta quanto de quem escuta e observa.
Da atividade
A atividade acontecerá na quinta-feira, das 9h às 12h e das 13h30 às 16h30, na Escola Municipal Tancredo de Almeida Neves.
Inscreva-se através do link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe0Dis1FJm7_Fs3Mk-HwZTKsCPzeg6lbRiPTDiZmbFpm3WJRQ/viewform
Justificativa
Acredita-se que ler e contar histórias são práticas inseridas apenas num contexto escolar como uma disciplina em sala de aula para mero entretenimento, para fins didáticos ou moralizantes. Prova disso são os dizeres pejorativos como “historinhas para criancinhas” que são reproduzidos por pessoas sem conhecimento prévio sobre o assunto.
O ato de contar histórias, muitas vezes, é conhecido através de expressões populares como “ler sem o livro” ou ainda “ler de boca” como se não houvesse diferença entre uma técnica e a outra. Acredita-se que qualquer texto pode ser adaptado a qualquer técnica e o que mais importa é o gosto pela leitura.
Segundo Gislaine Matos, o ato de ouvir e o de ler exercem faculdades distintas sobre os ouvintes/leitores. Contar histórias é uma arte e está relacionada com a oralidade, enquanto ler histórias está relacionado com a percepção visual. Ambos são importantes, mas possuem singularidades tanto na técnica quanto em sua finalidade.
Cronograma e conteúdo
– O que é ler histórias (teoria e prática).
– O que é contar histórias (teoria e prática).
– Diferentes métodos de ler e de contar histórias (prática).
– Diferentes tipos de livros: livro álbum, livro imagem, Livro pop up… (teoria e prática).
– Ampliação de repertório através de livros da literatura infantil e tradição oral. (teoria e prática). – Definir a leitura e a contação de histórias compatível para cada faixa etária.
Dinâmicas
Os participantes, durante o curso, poderão exercitar:
– A leitura compartilhada a partir de diferentes tipos de livros.
– A contação de histórias através de recursos simples e práticos que serão confeccionados na própria oficina.
– A contação de histórias apenas pelo viés da oralidade.
Sobre a professora
Fernanda Munhão é graduada em Jornalismo, Letras, Pedagogia, é especialista em Literatura e contação de histórias; Literatura e ensino; e O uso estratégico das tecnologias em informação. Também é mestre em Literatura pela UNESP – Assis.
Atuou durante 17 anos em sala e aula e hoje é professora de pós graduação na arte de contar histórias. É escritora e contadora de histórias, atuando em todo o País. Participou como convidada dos festivais de narração oral em Porto-Portugal e Almirante Brown – Argentina.
Serviço
Oficina “A diferença entre ler e contar histórias: da teoria à prática”
Professora: Fernanda Munhão
Data: 4 de novembro (quinta-feira)
Horário: 9h às 12h e das 13h30 às 16h30
Local: Escola Municipal Tancredo de Almeida Neves
Classificação: A partir de 16 anos
Público-alvo: Professores, estudantes de pedagogia, contadores de histórias, psicólogos, assistentes sociais, entre outros profissionais que tenham interesse em trabalhar com o lúdico.